Não é só a Europa que exporta seus talentos na música clássica. O Brasil, apesar de não ter tradição e muito menos incentivo para os que querem viver de arte, também tem genialidade consagrada quando o assunto é Heitor Villa-Lobos. O maestro e compositor mais importante que o Brasil já teve (John Neschling e seu ego gigante que me perdoem) ganhou uma exposição no Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro. A mostra, a mais completa sobre o maestro já feita, inaugurou ontem e fica em cartaz até 05 de janeiro. A idéia é traçar um paralelo entre a vida do autor e a história do Brasil, dividido em vagões de um trenzinho (do caipira?), cada um deles representando as fases Sertão, Paris, Anos 30/40, Amazônia e Américas.
Há ainda uma parte da mostra dedicada às crianças, com reproduções do folclore e brinquedos rústicos. Para completar, exibições de filmes e concertos de música, na praça do museu. Para até 2 mil pessoas, totalmente de graça. Viver no Brasil pode ser, sim, bem legal.
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