Há mais de um ano ouvia um zumzum de que a Vogue estava em período de mudanças. As visitas frequentes da Condé Nast à Carta Editorial e as inúmeras auditorias deixou o mercado com os radares ligados. Os executivos viviam atolados em informes e relatórios. Todo mundo comentou, todo mundo estranhou.
Então a Condé Nast apertou e apertou, até que a Carta Editorial espanou e perdeu a concessão do título Vogue no Brasil. Não sei o porquê e nem é minha intenção julgar se está certo ou errado. Mas alguma coisa avinagrou no meio do caminho. Depois de muita negociação, a Editora Globo finalmente anunciou que passará a publicar os títulos Vogue, Casa Vogue, Vogue Noivas e Vogue Passarelas. Uma joint venture foi criada, da qual a editora nacional tem 70% e a gringa, 30% do capital.
A Carta Editorial continua com o nome RG, criado por eles sob mesmo guarda-chuva e tenho certeza de que sobreviverá (ainda que sem o mesmo poder de fogo e glamour de antes). Enquanto isso, uma nova redação será montada, na Vila Olímpia, para abrigar o novo núcleo da editora dos Marinho.
Da equipe antiga fica Daniela Falcão (diretora de redação), Giovani Frasson (editor de moda) e Ricardo Kowarick (diretor comercial). Os demais se dizem perplexos. Alguns se definem como "o marido traído", os últimos a saber. Eu não acredito. Porque ou são dissimulados ou muito ingênuos.
Tomara que a revista dê uma melhorada boa com essa mudança...tô até pensando em mandar meu currículo! hehe
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