Viva España!

Em homenagem à seleção ganhadora da Copa do Mundo, resolvemos tirar férias na Espanha esse ano...mas na Espanha de verdade, no sul. Afastar-se 100 km da Catalunya é suficiente para perceber que aqui a gente vive mesmo em outro país. Depende claro, do ponto de vista. Falo disso em relação aos clichês espanhóis e pela negação de tudo que é “nacionalista” – como já mencionamos no post sobre a proibição das touradas, que na real é uma manobra política e não tem nada a ver com a proteção dos animais.

Mas enfim, os clichês existem e estão por todas as partes. As tapas grátis que acompanham as bebidas fazem a festa de qualquer viajante em Andaluzia (mas fuja dos bairros turísticos, elas estão nos arredores das ruas principais, especialmente em Córdoba), assim como as roupas e a música flamenca, os touros e uma forma muito menos séria de levar a vida. O ruído dobra de volume, as mulheres passam do tamanho 40 facilmente, com a exuberância dos que não se privam das boas coisas. É certo que quanto mais você desce a península, mais pobre e descuidada ela fica. Talvez seja por isso que o ar despreocupado impera (ou totalmente ao contrário).

Descobri porque tenho saudades de Madrid, onde morei por quase um ano, e também porque adoro Barcelona. É estranho, mas quase sempre o que você menos gosta de um lugar acaba sendo o que você mais sente falta.

Já que o assunto é clichê, aí seguem alguns encontrados pelo caminho...

Atenção! Não era um evento típico em Granada, mas um casamento!!!!


Tio Pepe com seu violão nos campos dourados entre Sevilha e Córdoba


O Touro de Osborne no mesmo caminho...


Usinas eólicas na estrada pra Tarifa (nunca presenciei tanto vento na minha vida!!!) e mais campos dourados


Bebidinhas da região. Atenção especial para o "Palo Cortao" - que seria cortado. Difícil entender o sotaque dos locais...