O fenômeno das empresas low-cost que fazem vôos dentro da Comunidade Européia parece não ter limites. A Ryanair, uma das mais 'chungas' do setor, anunciou que pretende aprovar uma lei em que possa comercializar passagens ainda mais baratas para aqueles que queiram viajar de pé. A proposta é de modificar a parte traseira do avião e implantar cadeiras verticais, semelhantes a um balcão de bar, em que os passageiros poderão inclusive usar o cinto de segurança. Este tipo de assento deverá existir apenas em vôos com duração de menos de 90 minutos, caso as autoridades irlandesas (onde está sediada a cia.) aprovem o pedido.
A Ryanair é geralmente a que oferece as tarifas mais baratas, com vôos de menos de 5 euros, mas costuma utilizar aeroportos menores e mais afastados das grandes capitais, o que torna a viagem muito mais longa e às vezes até mais cara.
Como forma de compensar o lucro, as aeromoças são obrigadas a passar vendendo perfumes, relógios e outros artigos de freeshop. Um copo d'água a bordo chega a custar 2 euros. Há algumas semanas, o presidente da Ryanair anunciou que cobraria uma tarifa para os passageiros que quisessem utilizar os banheiros durante o vôo. Ao que tudo indica, tampouco será aprovada.
Cabine da Ryanair. Mais apertada que busão pra Heliópolis
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